A MISSA

Por Fernando Grassi

Participei dos eventos de 1978 como secundarista que era, estudante da ETFPel.
Lembro da missa (clandestina) em memória dos dez anos da morte do estudante Edson no restaurante Calabouço. Marcada para ser realizada na Capela do São José para lá fui e encontrei apenas dois companheiros no portão da escola que estava fechado (acho que um deles era o Gastal). Estes estavam ali para informar que na verdade o evento seria realizado naquela capela localizada na Gonçalves Chaves entre Princesa Isabel e Butuí. As viaturas da polícia e umas Veraneios suspeitíssimas rondavam o colégio das freiras. Enquanto isso o pessoal, a grande maioria ateu, cantava fervorosamente na missa a música "Prá Não Dizer Que Não Falei DasFlores". O São José e os companheiros que lá estava eram apenas bois de piranha. O que mais adorei neste episódio nem foi o ato em si, mas termos conseguido passar os gorilas para trás. Deve ter escorrido uma baba verde do canto da boca do De Bem.
Prá Não Dizer Que Não Falei do Flores - embora sem protagonismo algum, apenas como mero assistente, estive no ato da praça do direito e presenciei as prisões (pensei que era mais de uma).

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